Sobre minha escritora preferida: Tati Bernardi

Tati Bernardi, como é mais conhecida, nasceu em 1979 em São Paulo e formou-se em Propaganda e Marketing pela Universidade Mackenzie. Além da publicidade, Tati também dedica-se a literatura, já tendo quatro livros publicados, sendo os mais conhecidos: "A mulher que não prestava" e "Tô com vontade de alguma coisa que eu não sei o que é".
O que eu mais admiro nela, é a sinceridade, ela, é como eu, 8 ou 80, nada ou tudo.
Minhas frases, pensamentos e textos preferidos da Tati:

”Maquiagem bem feita, cabelo bem arrumado e o coração remendado.. Ótimo, ninguém vai suspeitar.”
Aprendi também que por mais que você queira muito alguém, ninguém vale tanto à pena a ponto de você deixar de se querer.
Sentir falta é diferente de sentir saudade. A saudade bate, agonia, estremece. A falta congela, chora, entristece. A saudade é a certeza que a pessoa vai voltar. A falta, é o querer ter de volta, mas saber que não vai ter.
Alguém me perguntou se eu conhecia você, um milhão de memórias passaram pela minha mente e eu sussurrei: - Não mais.
"Eu era o tipo de mulher que para mostrar que tinha força já colocava em prática a frase: “Eu vou enfiar a mão na cara dela!” Hoje em dia eu uso a força sim, mas a força do pensamento:“Ela vai tropeçar,cair de cara no chão,vai ficar com a cara arrebentada, uma linda cicatriz e com o corpo todo doído.” (no mínimo, depende do estágio da raiva).E eu vou continuar calma, ilesa e sem sujar as minhas mãos com merda. Aprendi a ter auto-controle e não fazer mal a ninguém, só a desejar!"

Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa. Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado. Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo. Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado. Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti uma coisa linda por dentro do peito. Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo. Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça. Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso. Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim. Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim. E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.
 Tati Bernardi.
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Maquiagem para fim de ano: Opção 1

Oi lindonas! Fim de ano pra mim é a época mais bonita do ano,  é harmoniosa, alegre, nos une em um só, nos faz praticar gestos que estão bem ausentes no nosso cotidiano. E quem disse que você não pode passar as festas de fim de ano linda? Preparei duas opções de make, espero que gostem, e essa é a primeira opção.
P.S: Essa sou eu, preparando essa make para vocês. Curtiu? Deixa teu comentário ai embaixo. Beijão! 


Retrospectiva 2013

Oi lindonas! Em clima de fim de ano, cá estamos nós, juntas, por essa causa que me faz tão bem, que é o blog. O ano está terminando e pra mim é a melhor época do ano, é tempo de deixar para trás o que você fez de ruim no ano interior, e levar apenas as coisas boas e positivas para o ano que esta por vir. A vida é tão curta, então curta. Aproveite o quanto puder e como puder, e quando as oportunidades estiverem em suas mãos, não as deixe escorrer por entre os dedos. Mais um ano se vai, outro ano se vem, e o que fica de lição? Por isso viva intensamente, aproveite cada minuto como se fosse o último.


Espero que tenham gostado, e é isso. Curtiu? Deixa teu comentário aqui em baixo. Beijão! 

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